A Seleç!ao Brasileira jogou melhor contra a Inglaterra, do que contra a Espanha. Isso é fato. Mas o time de Dorival Júnior foi tremendamente prejudicado pela arbitragem do português Antonio Nobre, que marcou dois pênaltis inexistentes contra nós.
No primeiro, Yamal “deu splash”, como dizem os europeus, quando os jogadores imitam Neymar e usam o recurso do “cai-cai”. No segundo, também, com Carvajal.
Comentei sobre isso nas redes sociais do Jornal de Brasília, logo após a partida desta terça-feira (26), em Madrid (clique aqui e veja).
A própria imprensa espanhola admite esses erros da arbitragem. Anotei a seguir alguns trechos do ótimo comentário publicado no jornal ‘Marca’, assinado pelo jornalista Miguel Ángel Lara. Confira a análise que ele fez de Espanha 3 x 3 Brasil:
Análise do ‘Marca’
“Há equipas que só precisam da presença num estádio para tornar o jogo especial. O Brasil é um deles. A maioria Não importa com qual jogador de futebol ele apareça. Essa camisa com cinco estrelas é uma joia. Se, além disso, o jogo se realiza num dos grandes templos do futebol mundial, como o Santiago Bernabéu, então pouco mais há a fazer do que desfrutar desde o momento em que a bola rola.
No final foi um jogo enorme, muito acima do esperado. Intensidade pura. E a prova: a Espanha tem o melhor meio-campo do mundo. Seu nome é Rodrigo Hernández, o chefe desta equipe. E o jogador que completa um ano no dia 29 de março sem perder um jogo. Desde a derrota na Escócia. Não poderia ter sido uma vitória, porque um pênalti no final impediu. E o Brasil comemorou como se fosse um jogo oficial. Deve haver uma razão
Impressionante e ‘piscina’ de Lamine Yamal
Estamos diante de um jogador diferente. Quando Lamine Yamal pega a bola, você percebe que algo pode acontecer. Ele é um daqueles jogadores de futebol que levantam murmúrios, que deixam os torcedores tensos. Um jogador de rua, transbordante, atrevido. E travessuras. O pênalti foi inventado numa jogada com alguns dribles de puro talento e um ‘splash’ que o VAR teria descoberto. Mas ontem no Bernabéu não houve máquina da verdade e houve futebol tradicional. O garoto enganou o árbitro e a Espanha abriu o placar. Sim, foi uma armadilha, mas o que não é é que estamos diante de algo que pode atacar os céus. Um garoto de 17 anos foi o melhor da Espanha.
Endrick está aqui
Depois de um primeiro tempo muito fraco para o Brasil, do qual escapou aéreo devido a um erro de Unai Simón, Dorival Júnior fez quatro alterações para que o Brasil fosse o Brasil. E cara, ele acertou. Ele abriu vantagem com Vinicius, Rodrygo e Endrick. Ou seja, o presente-futuro de Madrid. A mudança de panorama foi radical. E Endrick, que tinha acabado de marcar em Wembley, somou o Bernabéu a um registo de gols do seu país que promete atingir números muito elevados. Um garoto de 17 anos mudou para a maior seleção da história.
Melhor sem VAR? Claro!
Diríamos aqui a mesma coisa se os dois pênaltis mais que duvidosos tivessem caído do lado do Brasil? Absolutamente, sim. O árbitro viu, decidiu e errou.
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