Condenada a 29 anos de prisão por matar o ex-namorado e esquartejar o corpo dele em novembro de 2019, Rutiele Pereira Bersan, morreu no último dia 11 de abril, no hospital, após ser agredida dentro de uma das celas da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conhecida como Colmeia.
A mulher cumpria pena, em regime fechado, desde novembro de 2019. O assassinato do vigilante Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida, de 32 anos, causou revolta à época. Primeiro, a mulher atraiu o ex até a casa dela, em Samambaia Sul. Lá, Rutiele usou medicamentos para sedá-lo. Depois, amarrou o homem pelos punhos e o esfaqueou.
O corpo dele ainda foi esquartejado. Para isso, Rutiele contou com a ajuda de um comparsa, um açougueiro amigo dela, que ficou encarregado de cortar o corpo de Marcos e espalhar os pedações em diversos locais de Samambaia. O motivo seria pela mulher não aceitar o fim do relacionamento.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), no dia 11, as reeducandas solicitaram a presença de policiais na cela onde Rutiele estava presa, informando sobre a briga dela com outra detenta, identificada por Jéssica, recém-chegada ao presídio.
Os agentes penitenciários encontraram a mulher caída ao chão e com sangramento no nariz. Ela foi encaminhada ao Hospital Regional do Gama (HRG), chegou a ser transferida para para o Hospital Home, na Asa Sul, onde permaneceu internada, mas acabou não resistindo. A causa da morte está sendo investigada pela PCDF.
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