Os pés sujos de barro e poeira já não fazem parte da realidade de centenas de alunos das escolas rurais de São Sebastião, Paranoá, Fercal, Planaltina, Gama, Brazlândia e Santa Maria. Os estudantes estão sendo beneficiados com a melhoria do tráfego das vias não pavimentadas no acesso às instituições de ensino. De acordo com a Secretaria de Educação do DF, 23.296 alunos estudam em escolas rurais na rede pública.
“Estamos melhorando a vida de crianças e adolescentes, que sofrem durante a seca com a poeira e nos períodos de chuva com a lama. É questão de saúde pública e de qualidade de vida para esses estudantes”Cristiano Cavalcante, superintendente de Obras do DER
Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), aproximadamente 30 km de vias que integram o programa Caminho das Escolas já foram pavimentados. “Estamos melhorando a vida de crianças e adolescentes, que sofrem durante a seca com a poeira e nos períodos de chuva com a lama. É questão de saúde pública e de qualidade de vida para esses estudantes”, destaca o superintendente de Obras do DER, Cristiano Cavalcante.
Instituído em 2019, o programa Caminho das Escolas consiste na pavimentação asfáltica de uma quantidade pré-determinada de quilômetros das vias próximas às estradas que dão acesso às escolas. Todo o processo, desde a equipe e maquinário mobilizado ao projeto da obra, é de responsabilidade do Departamento.
De acordo com o superintendente, as equipes de obras do DER estão trabalhando atualmente no acesso, um trecho de cerca de 1,5 km, à Escola Classe Pipiripau 2, em Planaltina. “Fizemos o serviço de terraplanagem e estamos na etapa da capa asfáltica. A meta do DER é pavimentar todas as vias do DF. Cada uma tem sua especificidade, com questões ambientais envolvidas. Todavia, estamos atuando para melhorar a questão do acesso a todas as escolas rurais”, destaca Cavalcante.
Já foram executados trabalhos nas proximidades das escolas classes dos núcleos rurais de Lamarão (Paranoá), Cariru (Paranoá), Jardim II (Paranoá), Sonhém de Cima (Sobradinho) e Olhos D’Água (Taquari), Escola Classe Interlagos e Altiplano Leste (Jardim Botânico/Paranoá) e Escola Classe Santa Helena (Sobradinho).
Manutenção nas vias não pavimentadas
As vias que ainda não foram pavimentadas com asfaltos recebem constantemente manutenção das equipes do Polo Rural do Programa GDF Presente, projeto ligado à Secretaria de Cidades.
Na parte norte do DF, os três acessos para a Escola Classe Sonhém de Cima, na região da Fercal, e a estrada que leva à Escola Classe Estância do Pipiripau 2, foram compactadas, niveladas e receberam o patrolamento e a capa asfáltica.
Na região rural de São Sebastião, a comunidade do Núcleo Rural de Nova Betânia, onde está a Escola Classe Cachoeirinha, as vias já foram pavimentadas e o estacionamento externo da escola foi nivelado.
No Paranoá, as equipes do GDF Presente atuaram na manutenção das estradas nas rotas dos ônibus escolares no Núcleo Rural Boqueirão, próximo à entrada da Escola Classe Boqueirão, e no Altiplano Leste, na direção da Escola Classe Interlagos.
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De acordo com o coordenador de Polo Rural Norte do GDF Presente, Robson Pimenta, no momento as equipes estão atuando nas proximidades da Escola Classe Aguilhada, na zona rural de São Sebastião. “Estamos preparando o trecho para receber a pavimentação asfáltica e também iniciaremos os trabalhos na comunidade do Rio Maranhão, na Fercal. Nesse trecho iremos recuperar cerca de 15 km de estrada de terra para melhorar o trajeto dos moradores e da van escolar que leva as crianças para a escola”, destaca Pimenta.
Os serviços de terraplanagem também foram executados nos acessos ao Centro de Ensino Fundamental Ponte Alta Norte, no Gama, e na direção do Centro de Ensino Sargento Lima, em Santa Maria, região próxima à estrada da Marinha. Já em Brazlândia, foi construída uma rotatória para os ônibus escolares que transitam pela DF- 435 no acesso a região rural da cidade.
O coordenador do Polo Rural Oeste Sul, Manoel Messias, os trabalhos da região estão no momento concentrados no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, Gleba 4, Incra 9, em Ceilândia. “É uma via não pavimentada que segundo os moradores está a mais de 30 anos sem uma grande reforma e estamos lá recuperando a estrada rural, que beneficia a comunidade, as empresas instaladas e os alunos que perpassam pelo trecho”, conclui Messias.
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